Fundamentalismo e Espiritismo II

Se pensarmos em espiritismo fundamental, fatalmente nos deteremos à Allan Kardec, principalmente no Brasil (depois eu explico que isso não está certo, mas por hora tá de bom tamanho).

Bom, se vamos ficar com Kardec, devemos lembrar que ele mesmo nos indicou o caminho a trilhar: o Espiritismo é ciência antes de mais nada, mas com repercussões filosóficas e religiosas profundas. Como tal deve ser demostrável, isto é, todas as suas "verdades" e "leis" devem passar pelo crivo da observação e da experimentação. Exemplo: um fenômeno mediúnico qualquer somente deve ser considerado verdadeiro se for possível reproduzí-lo controladamente ou se for observável em várias partes do mundo, por médiuns que não se conhecem e cuja confiabilidade seja boa.

Também Kardec nos chama a atenção que o Espiritismo tem um corpo de doutrina libertador. A priore nada nos é negado a fazer, entretanto descortina o nosso futuro pela lei de causa e efeito, chamando a conciência para guia certa de nossas atitutes.

Nos aspectos acima relacionados, não é bom sermos fundamentalistas no Espiritismo?

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