As bases da Doutrina Espírita
Uma reflexão interessante e, ao mesmo tempo, um parênteses sobre o que vimos abordando é sobre o que caracteriza um conhecimento como Espírita ou porque ou como tal ou qual fenômeno pode ou não ser usado dentro do Espiritismo. Para isso precisamos considerar as bases da doutrina.
Kardec foi quem primeiro sinalizou que a Doutrina Espírita é, antes de mais nada, uma ciência. Entretanto, foi além e disse que o fenômeno espírita, conquanto objeto da ciência, possui característica diversa dos objetos atuais (do tempo de Kardec) da ciência acadêmica, pois os mesmos (os fenômenos espíritas) tem repercussões morais profundas, o que deve alterar o próprio ser humano, modificando a sua escala de valores perante a vida e o seu semelhante.
Posteriormente, outros pensadores Espíritas resumiram assim: a Doutrina Espírita é um corpo filosófico, com provas científicas e repercussões religiosas.
Outros autores escreveram o seguinte: o fenômeno espírita deve ser estudado em seu caráter científico, filosófico e religioso, simultaneamente.
Outros ainda resumem da seguinte forma, e este é o texto encontrado na maioria das apostilas de ESDE das Sociedades Espíritas: as bases do Espiritismo são a ciência, a filosofia e a religião; todo e qualquer fenômeno dentro do Espiritismo é caracterizado dentro deste tríplice aspecto.
Agora vai a pergunta crucial: o que é a ciência, a filosofia e a religião?
Poderíamos passar horas falando de cada um destes pontos, mas a visão que eu mais gosto é a mais simples de todas elas e, considero, a mais profunda também (tudo bem é uma visão funcional, mas é muito boa!):
A ciência se preocupa em como as coisas são.
A filosofia se preocupa em o que as coisas são.
A religião se preocupa em o porque as coisas são como são, ou ainda, porque elas existem.
Vamos a um exemplo: Mediunidade
O aspecto científico vai se preocupar em como a mediunidade se processa, seus aspectos humanos (o que acontece com o médium) e espiritual (o que acontece com o Espírito comunicante); que tipo de forças e energias estão envolvidas; como desenvolver etc.
O aspecto filosófico vai se preocupar com o que é a mediunidade, qual o seu contexto, como deve ser encarada, suas consequências físicas e morais para o homem ou Espíritos envolvidos, suas características sociais etc.
O aspecto religioso vai se preocupar com o porque a mediunidade existe, qual a sua ligação com Deus e as repercussões morais no homem e ou Espíritos: como educá-la, porque uns tem e outros não, porque uns sofrem e outros não etc.
Há claramente pontos de contato entre um e outro aspecto e é isso que torna a coisa interessante. Um conhecimento qualquer somente é considerado Espírita se pode passar incólume a todas as interrogações possíveis destes três aspectos.
Quanto analisarmos um fenômeno qualquer, a luz da Doutrina Espírita, façamos com um pensamento amplo, englobando este tríplice aspecto, fazendo a nós mesmos as perguntas como é o fenômeno, o que é o fenômeno e do porque dele existir.
Kardec foi quem primeiro sinalizou que a Doutrina Espírita é, antes de mais nada, uma ciência. Entretanto, foi além e disse que o fenômeno espírita, conquanto objeto da ciência, possui característica diversa dos objetos atuais (do tempo de Kardec) da ciência acadêmica, pois os mesmos (os fenômenos espíritas) tem repercussões morais profundas, o que deve alterar o próprio ser humano, modificando a sua escala de valores perante a vida e o seu semelhante.
Posteriormente, outros pensadores Espíritas resumiram assim: a Doutrina Espírita é um corpo filosófico, com provas científicas e repercussões religiosas.
Outros autores escreveram o seguinte: o fenômeno espírita deve ser estudado em seu caráter científico, filosófico e religioso, simultaneamente.
Outros ainda resumem da seguinte forma, e este é o texto encontrado na maioria das apostilas de ESDE das Sociedades Espíritas: as bases do Espiritismo são a ciência, a filosofia e a religião; todo e qualquer fenômeno dentro do Espiritismo é caracterizado dentro deste tríplice aspecto.
Agora vai a pergunta crucial: o que é a ciência, a filosofia e a religião?
Poderíamos passar horas falando de cada um destes pontos, mas a visão que eu mais gosto é a mais simples de todas elas e, considero, a mais profunda também (tudo bem é uma visão funcional, mas é muito boa!):
A ciência se preocupa em como as coisas são.
A filosofia se preocupa em o que as coisas são.
A religião se preocupa em o porque as coisas são como são, ou ainda, porque elas existem.
Vamos a um exemplo: Mediunidade
O aspecto científico vai se preocupar em como a mediunidade se processa, seus aspectos humanos (o que acontece com o médium) e espiritual (o que acontece com o Espírito comunicante); que tipo de forças e energias estão envolvidas; como desenvolver etc.
O aspecto filosófico vai se preocupar com o que é a mediunidade, qual o seu contexto, como deve ser encarada, suas consequências físicas e morais para o homem ou Espíritos envolvidos, suas características sociais etc.
O aspecto religioso vai se preocupar com o porque a mediunidade existe, qual a sua ligação com Deus e as repercussões morais no homem e ou Espíritos: como educá-la, porque uns tem e outros não, porque uns sofrem e outros não etc.
Há claramente pontos de contato entre um e outro aspecto e é isso que torna a coisa interessante. Um conhecimento qualquer somente é considerado Espírita se pode passar incólume a todas as interrogações possíveis destes três aspectos.
Quanto analisarmos um fenômeno qualquer, a luz da Doutrina Espírita, façamos com um pensamento amplo, englobando este tríplice aspecto, fazendo a nós mesmos as perguntas como é o fenômeno, o que é o fenômeno e do porque dele existir.
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