Questões de Gênero e Espiritismo II - Homossexualismo
Se a homossexualidade não é algo necessariamente biológico, porque o ser humano apresenta comportamento homossexual?
Como quase tudo, a explicação espírita está relacionada ao Espírito imortal.
O ser humano é, antes de tudo, um ser espiritual, vivendo uma experiência material quando encarnado. Como seres espirituais segue que o corpo é apenas a sua vestimenta, a sua ferramenta de ação no mundo em que vive, material, assim como o perispírito é a sua vestimenta e a sua ferramenta de ação no mundo espiritual.
Ensina-nos os Espíritos Superiores que são os mesmos os espíritos que habitam os corpos masculinos e femininos. Portanto, o gênero é algo corpóreo e não inerente ao espírito. Mais ainda, cabe ao espírito em evolução ter experiências tanto em corpos masculinos como em femininos.
Assim podemos detectar os seguintes fenômenos:
1. O espírito reencarna várias vezes em um gênero e depois passa para a condição do sexo oposto
Neste caso, podem acontecer duas coisas: o espírito pode não se ajustar adequadamente ao novo corpo, ou ele se ajusta, mesmo imperfeitamente. Na primeira situação acontece o que se chama de inversão de gênero: um homem que se sente mulher ou uma mulher que se sente homem. Na segunda situação, temos os casos "normais", onde homens e mulheres se buscam, mesmo com problemas internos.
São facilmente perceptíveis esses casos de inversão, e requerem tratamento específico, a começar pela própria aceitação desta inversão. É necessário que o indivíduo se reconheça assim, se assuma assim e passe a viver da melhor forma que puder. Entender o porque desta inversão também ajuda. Um tratamento psicológico e ação no bem geralmente garantem uma vida mais plena para indivíduos que apresentam inversão psicológica.
O importante aqui é perceber o porque que uns apresentam inversão e outros não. O fato é que a matriz espiritual não tem sexo (gênero), mas, devido a erros e quedas no passado, pode trazer em si, a consciência culpada. Essa consciência de culpa pode trazer mesmo a negação de si mesmo, o que é refletido na vida pela inversão de gênero. Note-se, portanto, que não se trata de "doença orgânica", mas de doença na alma, e deve ser tratado, então, pelo médico das almas, Jesus, com grandes doses de amor, compreensão, aceitação e dignificação de sua condição (por exemplo, não se tornando promíscuo; se casar, respeitar ao máximo o parceiro ou parceira etc.)
2. O espírito reencarna várias vezes em um gênero e depois reencarna no mesmo gênero, mas apresenta comportamento homossexual.
Nestes casos, não há efetivamente uma troca de gênero, mesmo assim o indivíduo apresenta comportamento homossexual. Então não ocorre nenhuma espécie de conflito com o novo corpo, mas o que ocorre é algo semelhante ao primeiro caso: consciência culpada, que faz com que o indivíduo negue relacionamentos com o sexo oposto sob pena de recair em erros pretéritos.
A solução espírita é igualmente sensata: inscrever-se na escola de almas de Jesus e aprender a lidar com suas emoções mais profundas, removendo de si a culpa, e agindo no sentido de corrigir esses erros pretéritos. Talvez uma atividade na Casa Espírita, como médium, possa ajudar àqueles que prejudicou no passado e corrigir caminhos.
3. O espírito reencarna, não tem problema algum de adaptação ao novo corpo, mas apresenta um comportamento bivalente, ora homossexual, ora heterossexual.
Às vezes o espírito já alcançou algum grau de compreensão sobre o amor e percebe que tal sentimento é universal. Nestes casos, por ainda estar em processo evolutivo e, portanto, apenas sente em si esse fenômeno mágico do amor, mas não o compreende verdadeiramente, confunde o amor com o eros, e passa a tratar a todos, indistintamente, como possíveis parceiros sexuais. São criaturas que na verdade amam o parceiro, seja ele de qual sexo for, e a sua forma, ainda que imperfeita de mostrar isso, é através da sexualidade.
Novamente o Espiritismo, longe de condenar tais criaturas, recolhe-as todas em suas hostes, porque também possuem desvios da alma; precisam ser acolhidas e tratadas como todos os filhos de Deus, que procuram a Casa Espírita porque lá podem encontrar o Consolo de seus corações e passem a entreter vida nova em suas consciências, alimentando um futuro menos incerto, do ponto de vista espiritual, aprendendo a amar de verdade o seu semelhante.
4. Por fim, o indivíduo é homossexual por influência de terceiros.
Há alguns casos em que a criatura não tem domínio de si mesmo. Por causa disso, sofre perseguições de outros espíritos, desencarnados e encarnados. Aí, muitas vezes sucumbe a estas influências e passa a apresentar um comportamento homossexual. Logicamente o problema aqui não é a homossexualidade. Como todos os demais casos aqui tratados, o problema está na alma de vontade fraca. É isso que deve ser tratado.
O Espiritismo, como o Consolador também deve receber esses indivíduos em seu meio, mas, acima de tudo, tratá-los como filhos de Deus necessitados de conforto e atenção, mas também de apoio e boas influências para se libertar dos jugos que jungem a sua alma. Igualmente, o trabalho no bem, o fortalecimento da auto estima, o reconhecimento que se é filho de Deus, fadado à felicidade, mesmo que não neste mundo, já vai suscitar vida nova a estas criaturas e, não raro, conseguem uma vida equilibrada, independente da escolha sexual desta encarnação.
O problema maior é quando todos esses casos, e igualmente no caso de héteros, certos comportamentos que levam a quedas morais graves como a promiscuidade, a violência, a infidelidade e outros comportamentos, aí sim, problemáticos para o futuro espiritual.
Mas isso será para outra postagem...
Como quase tudo, a explicação espírita está relacionada ao Espírito imortal.
O ser humano é, antes de tudo, um ser espiritual, vivendo uma experiência material quando encarnado. Como seres espirituais segue que o corpo é apenas a sua vestimenta, a sua ferramenta de ação no mundo em que vive, material, assim como o perispírito é a sua vestimenta e a sua ferramenta de ação no mundo espiritual.
Ensina-nos os Espíritos Superiores que são os mesmos os espíritos que habitam os corpos masculinos e femininos. Portanto, o gênero é algo corpóreo e não inerente ao espírito. Mais ainda, cabe ao espírito em evolução ter experiências tanto em corpos masculinos como em femininos.
Assim podemos detectar os seguintes fenômenos:
1. O espírito reencarna várias vezes em um gênero e depois passa para a condição do sexo oposto
Neste caso, podem acontecer duas coisas: o espírito pode não se ajustar adequadamente ao novo corpo, ou ele se ajusta, mesmo imperfeitamente. Na primeira situação acontece o que se chama de inversão de gênero: um homem que se sente mulher ou uma mulher que se sente homem. Na segunda situação, temos os casos "normais", onde homens e mulheres se buscam, mesmo com problemas internos.
São facilmente perceptíveis esses casos de inversão, e requerem tratamento específico, a começar pela própria aceitação desta inversão. É necessário que o indivíduo se reconheça assim, se assuma assim e passe a viver da melhor forma que puder. Entender o porque desta inversão também ajuda. Um tratamento psicológico e ação no bem geralmente garantem uma vida mais plena para indivíduos que apresentam inversão psicológica.
O importante aqui é perceber o porque que uns apresentam inversão e outros não. O fato é que a matriz espiritual não tem sexo (gênero), mas, devido a erros e quedas no passado, pode trazer em si, a consciência culpada. Essa consciência de culpa pode trazer mesmo a negação de si mesmo, o que é refletido na vida pela inversão de gênero. Note-se, portanto, que não se trata de "doença orgânica", mas de doença na alma, e deve ser tratado, então, pelo médico das almas, Jesus, com grandes doses de amor, compreensão, aceitação e dignificação de sua condição (por exemplo, não se tornando promíscuo; se casar, respeitar ao máximo o parceiro ou parceira etc.)
2. O espírito reencarna várias vezes em um gênero e depois reencarna no mesmo gênero, mas apresenta comportamento homossexual.
Nestes casos, não há efetivamente uma troca de gênero, mesmo assim o indivíduo apresenta comportamento homossexual. Então não ocorre nenhuma espécie de conflito com o novo corpo, mas o que ocorre é algo semelhante ao primeiro caso: consciência culpada, que faz com que o indivíduo negue relacionamentos com o sexo oposto sob pena de recair em erros pretéritos.
A solução espírita é igualmente sensata: inscrever-se na escola de almas de Jesus e aprender a lidar com suas emoções mais profundas, removendo de si a culpa, e agindo no sentido de corrigir esses erros pretéritos. Talvez uma atividade na Casa Espírita, como médium, possa ajudar àqueles que prejudicou no passado e corrigir caminhos.
3. O espírito reencarna, não tem problema algum de adaptação ao novo corpo, mas apresenta um comportamento bivalente, ora homossexual, ora heterossexual.
Às vezes o espírito já alcançou algum grau de compreensão sobre o amor e percebe que tal sentimento é universal. Nestes casos, por ainda estar em processo evolutivo e, portanto, apenas sente em si esse fenômeno mágico do amor, mas não o compreende verdadeiramente, confunde o amor com o eros, e passa a tratar a todos, indistintamente, como possíveis parceiros sexuais. São criaturas que na verdade amam o parceiro, seja ele de qual sexo for, e a sua forma, ainda que imperfeita de mostrar isso, é através da sexualidade.
Novamente o Espiritismo, longe de condenar tais criaturas, recolhe-as todas em suas hostes, porque também possuem desvios da alma; precisam ser acolhidas e tratadas como todos os filhos de Deus, que procuram a Casa Espírita porque lá podem encontrar o Consolo de seus corações e passem a entreter vida nova em suas consciências, alimentando um futuro menos incerto, do ponto de vista espiritual, aprendendo a amar de verdade o seu semelhante.
4. Por fim, o indivíduo é homossexual por influência de terceiros.
Há alguns casos em que a criatura não tem domínio de si mesmo. Por causa disso, sofre perseguições de outros espíritos, desencarnados e encarnados. Aí, muitas vezes sucumbe a estas influências e passa a apresentar um comportamento homossexual. Logicamente o problema aqui não é a homossexualidade. Como todos os demais casos aqui tratados, o problema está na alma de vontade fraca. É isso que deve ser tratado.
O Espiritismo, como o Consolador também deve receber esses indivíduos em seu meio, mas, acima de tudo, tratá-los como filhos de Deus necessitados de conforto e atenção, mas também de apoio e boas influências para se libertar dos jugos que jungem a sua alma. Igualmente, o trabalho no bem, o fortalecimento da auto estima, o reconhecimento que se é filho de Deus, fadado à felicidade, mesmo que não neste mundo, já vai suscitar vida nova a estas criaturas e, não raro, conseguem uma vida equilibrada, independente da escolha sexual desta encarnação.
O problema maior é quando todos esses casos, e igualmente no caso de héteros, certos comportamentos que levam a quedas morais graves como a promiscuidade, a violência, a infidelidade e outros comportamentos, aí sim, problemáticos para o futuro espiritual.
Mas isso será para outra postagem...
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